O golpista-mor, Michel Temer, conta como certa a sua investidura definitiva no cargo que, por direito e 54 milhões de votos, legitima o mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Confiante no sucesso da traição, apressa o julgamento do impeachment, ansioso por apresentar-se no exterior como chefe de um país que o vaia em todos os cantos, apesar da censura que promove.
Recebe pencas de empresários e banqueiros, prestando contas das entregas que ainda não fez, muito embora já tenha desencadeado seu plano antipopular e antinacional. Se confirmado, dará curso à revogação de conquistas históricas dos trabalhadores e à privatização de patrimônio público e empresas nacionais – Petrobrás à frente.
Mas a resistência ao golpe e à defesa de Dilma não arrefeceu. Nesta terça-feira (16), centrais sindicais promovem ato contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas, em particular os que miram a Previdência Social.
E, na última semana, parlamentares do PT, PCdoB e Rede ingressaram com representação junto à PGR, questionando o mandato ilegítimo de Temer (novamente acusado de receber propina). Eles também denunciaram o golpe junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que mantenha Dilma na Presidência da República.
Vamos continuar a luta contra o golpe e pela volta de Dilma, com manifestações de rua, acampamento em Brasília, atos como o previsto na PUC antes do início da votação final no Senado, e na contínua ação de convencimento dos senadores e senadoras.
Rui Falcão é presidente nacional do PT