O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, defendeu, durante evento em defesa da democracia, na terça-feira (17), em São Paulo, que o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República representaria a continuidade de um projeto que precisa avançar.
“O problema é impedir a volta do Lula em 2018, porque a volta do Lula não é uma questão de messianismo nem de salvação nacional. É a continuidade de um projeto que precisa avançar”, afirmou Falcão.
“Aqueles que podem garantir o mandato popular da presidenta Dilma é o povo brasileiro. Não só a esquerda, que é o núcleo desse movimento, mas também todas aquelas forças que têm interesse na defesa da democracia”, defendeu o presidente do PT.
Além disso, Falcão voltou a sair em defesa de reformas como a da mídia, o fim do financiamento privado de campanhas e a ampliação da participação feminina na política.
“Nós temos uma democracia imperfeita ainda, que queremos reformar a está regredindo, garantindo financiamento empresarial, reduzindo tempo de TV, reduzindo a participação das mulheres na vida política, reduzindo a maioridade penal. Estamos perdendo sucessivamente e é isso que precisamos reverter”, cobrou o dirigente petista.
Sobre a aliança com o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, Falcão avaliou que a legenda é um elemento de “estabilização”. Ele também criticou a atitude da oposição, encabeçada pelo PSDB. “A estratégia do PSDB é golpista”, declarou.
O evento, suprapartidário, foi organizado pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em São Paulo e teve como objetivo agitar a militância da capital para a defesa da democracia e contra qualquer tipo de ameaças ao atual Estado democrático de direito.
O secretário de Comunicação do PT, José Américo Dias e o presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, Emidio de Souza, também saíram em defesa do governo da presidenta Dilma Rousseff e da continuidade do projeto da legenda no governo federal, em 2018.
Para Emídio, é preciso união para barrar o “golpe” em curso contra o governo Dilma.
“Temos que buscar outros setores que [mesmo que] não concordem com o nosso projeto, mas que não aceitem o golpismo como forma de chegar ao poder”,disse.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações dos jornais “Estado de S. Paulo” e “Valor Econômico”