A presidente do PT, a paranaense Gleisi Hoffmann, tem exercido a veemência com vigor na função que ocupa. É da essência da política. O embate, as vezes duro, as vezes inconsequente, transferiu, na idade do iluminismo e da democracia, a luta sangrenta de vida e morte pela exposição das ideias através da palavra.
É exatamente o que Gleisi Hoffmann está fazendo.
O ministro da Saúde, o também paranaense, Ricardo Barros, trocou remédio de câncer norte americano, que há 40 anos vinha curando crianças no Brasil, por remédio chinês. Afirmou que obesos deviam aprender a comer menos, que os homens trabalham mais do que as mulheres e, por isso, vão menos ao médico, que distribuiu verbas públicas para garantir apoio ao Michel Temer e um rosário de outras barbaridades que o coloca como campeão de bobagens em Brasília.
Mas, segundo a manchete a Gazeta do Povo quem está perdendo a compostura é a Gleisi Hoffmman. O Ricardo Barros passa como grande articulador político.
*Ruth Bolognese é jornalista.
**Artigo inicialmente publicado no site Contraponto