A intenção da companhia de saneamento de São Paulo (Sabesp) de autorizar mais um reajuste na tarifa de água este ano não durou muito tempo. Em comunicado divulgado na noite de quinta-feira (16), a empresa negou o repasse de 7,5% à tarifa d’água.
A intenção de repor perdas pela Sabesp foi revelada na edição de o Estado de São Paulo do mesmo dia e chegou a trazer ganhos para a estatal, ao trazer valorização de 5,1% no preço de suas ações, negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), após a divulgação da notícia.
O prefeito petista da capital, Fernando Haddad (PT), desaprovava a medida, informara fonte consultada pela reportagem. A Agência PT de Notícias mostrou que o repasse poderia se configurar como o terceiro aumento no preço do insumo desde dezembro de 2014 e chegar a quase 32% acumulados – um verdadeiro “tarifaço” no período de sete meses.
Com a negativa da Sabesp, ficam valendo apenas os dois reajustes (de dezembro 2014 e junho 2015), de 6,5% e 15,2%, respectivamente, que acumulados, já encareceram a conta do paulista em 22,68% a partir de dezembro.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias