A secretária da Juventude do PT (JPT) em Camaçari (BA), Lorenna Souza, foi vítima de um ataque fascista e machista, na tarde de sexta-feira (7), após o desfile cívico do 7 de Setembro na cidade baiana.
A dirigente petista, de acordo com testemunhas, foi covardemente agredida por um homem com um soco no rosto enquanto a militância percorria pacificamente a avenida principal da localidade de Parafuso, por onde passam as escolas e fanfarras durante a celebração de Independência do país.
O caso de ódio e intolerância resultou em uma fratura no nariz de Lorenna. Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver a petista deitada no chão, com sangue no rosto, sendo socorrida pelos companheiros.
O suspeito do ataque é um homem. Segundo o secretário de Formação Política da JPT, Kaique Ara, ele seria ligado a grupos de direita. Além de Lorenna, como informou Kaique, outros militantes também foram agredidos, entre eles, outra mulher.
“O fascismo da direita é algo que é absurdo, sem controle, mas a gente vai continuar na luta, em resistência. Mas é importante ter posicionamento, falar, denunciar e sermos solidários à companheira”, manifestou Kaique.
Lorenna foi conduzida ao Hospital Geral de Camaçari, onde recebeu os primeiros socorros e foi submetida a exames. Segundo a última atualização sobre seu estado de saúde, às 21h30 da noite de sexta, ela permanece internada. De acordo com Kaique, o boletim de ocorrência seria registrado logo após a liberação de Lorenna.
A secretária nacional de Mulheres, Anne Karolyne Moura, repudiou a agressão sofrida por Lorenna e classificou o ataque à militância como intolerável.
“Este episódio nos indigna, mas nos fortalece e nos movimenta para continuarmos na luta. Os discursos de ódio e os ataques machistas não nos calarão”, reforçou a secretária.
Para o secretário de Juventude do PT, Ronald Sorriso, “o que aconteceu em Camaçari é mais uma prova do modo como a direita trata a política no Brasil, com ódio e violência. Mas não vão conseguir intimidar a Juventude, que permanecerá nas ruas lutando por Lula e por seus direitos”.
Por Geisa Marques, da Comunicação Elas por Elas