Para seguir com o compromisso de estar sempre ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, o PT tem mobilizado sua militância para construir candidaturas que lutem pelos direitos dos brasileiros nas Eleições de 2020. Por isso, a Agência PT e a Secretaria Nacional de Comunicação trarão entrevistas com os secretários do Partido para abordar os principais temas do país. A primeira entrevista ocorreu com a secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne, que destacou que na disputa deste ano “não basta eleger mulher. É preciso eleger quem tenha sintonia com a luta e história das mulheres nesse país”.
Segundo a secretária, é fundamental sintetizar os processos formativos para que, em 2020, haja ainda mais candidaturas feministas no PT. Por meio do projeto Elas por Elas, lançado em 2018, a instância oferece formação política para filiadas que desejam ser candidatas no próximo processo eleitoral. Comunicação, legislação e contabilidade são algumas das áreas em que a Secretaria está investindo.
O objetivo é lançar candidaturas comprometidas com as lutas históricas do PT e que sejam representativas da pluralidade que compõe o Partido. Mulheres negras, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, e indígenas estão sendo formadas nos processos preparatórios para as eleições municipais que ocorrem nesse ano.
Confira a entrevista com a secretária Anne Karolyne:
O que a Secretaria está preparando para apresentar ao Partido para as eleições de 2020?
Anne – Nós da Secretaria Nacional de Mulheres do PT já temos um projeto chamado Elas por Elas que foi construído pela Secretaria, realizado em 2018, e que está funcionando desde abril de 2019. Nós o lançamos preparando para 2020. Nós fizemos a primeira fase do nosso mapeamento de pré-candidatas para esse ano de 2020, estamos trabalhando em um curso de comunicadoras, para ajudar também nas eleições, e vamos iniciar a jornada nacional de formação.
Tudo isso na perspectiva de organizar. O Elas por Elas, além da comunicação e da formação, vai ter também oficinas jurídica e contábil, em todos os estados. A novidade desse ano é que a gente vai ter o Elas por Elas Mulheres Negras, Elas por Elas LBT, vamos fazer o das jovens mulheres e estamos trabalhando para ter mulheres indígenas também nessa nova construção do projeto Elas por Elas, que é um projeto que organiza e prepara as mulheres para a disputa das eleições.
Como as secretarias estaduais participarão?
As Secretarias estaduais dessa vez participam diretamente. No último Elas por Elas, como a eleição era para candidaturas estaduais, federais e majoritárias, nós coordenamos mais via Secretaria Nacional. Agora, o papel das Secretarias estaduais é fundamental, porque todo o projeto vai ser realizado no próprio estado. Nós não vamos construir atividades nacionais. Vai ser basicamente a construção no próprio estado, pra que a gente consiga enraizar cada vez mais o Elas por Elas nos municípios, sabendo que a nossa prioridade é ter cada vez mais mulheres candidatas e, se possível, eleitas.
Há propostas específicas?
Como eu disse, sobre as propostas específicas, o projeto já é um projeto consolidado. Nós vamos agora fazer uma segunda vez. Temos uma avaliação do que deu certo e o que deu errado e nós vamos ter um reforço para esse ano, que vão ser a comunicação, a formação e as oficinas jurídica e contábil. Estamos tentando ampliar nos estados, para ter oficinas de oratória, oficina de postura, oficinas de coisas básicas que são necessárias para que uma companheira seja candidata. Esse é um apoio mínimo para ela disputar bem. Claro, esse é um processo de formação com conteúdo. Não basta eleger mulher. É preciso eleger mulheres que tenham sintonia com a luta e história das mulheres nesse país.
Da Redação da Agência PT de Notícias