A partir desta quinta-feira (5), começa a funcionar no Rio de janeiro, o centro de monitoramento do fluxo de tráfego aéreo e dos aeroportos durante o período da Copa do Mundo. A chamada sala master de comando e controle, concentra 17 órgãos governamentais e entidades do setor aéreo que ficarão responsáveis pela coordenação e tomada de decisões imediatas.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), haverá plantão de 24 horas até o dia 16 de julho, três dias após depois do encerramento da competição.
O espaço está localizado no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do Comando da Aeronáutica. Telões exibem informações em tempo real, como situação das pistas, pátio e terminais dos aeroportos das cidades-sede. Além disso, há visualizações dos radares com as respectivas informações de voo e o posicionamento de aeronaves no espaço aéreo dessas regiões.
Segundo o coronel aviador Ary Rodrigues Bertolino, chefe do CGNA, a principal atribuição da sala master é concentrar informação e a tomada de decisão colaborativa sobre a aviação civil brasileira. “Decidimos ter uma estrutura direcionada para o evento porque o Brasil não para”, afirmou o oficial.
O modelo, segundo a Aeronáutica, já tinha sido usado na Copa das Confederações, na Jornada Mundial da Juventude e na Rio+20.
Além do Comando da Aeronáutica, fazem parte do grupo, a Secretaria de Aviação Civil (SAC), as Agências Nacional de Aviação Civil (Anac) e Vigilância Sanitária (Anvisa), o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), Infraero, Polícia Federal, Receita Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Petrobras, Ministério das Relações Exteriores, Ibama, empresas aéreas nacionais e internacionais e os administradores dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas.
Por Edson Luiz, da Agência PT de Notícias