A disputa por mais de 205,5 mil vagas no ensino superior em 128 universidades públicas brasileiras começa nessa segunda-feira (19), com a abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) do Ministério da Educação. O prazo se esgota em quatro dias úteis, até às 23h59 da quinta-feira (22).
As inscrições podem ser feitas no portal eletrônico do MEC (sisu.mec.gov.br). São 5.631 cursos em todo o país. A consulta às vagas da primeira edição do Sisu 2015 está aberta há uma semana, desde o dia 12.
No dia seguinte (13), o ministério liberou o resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas em novembro, sem as quais é impossível se inscrever no Sisu. O sistema seleciona alunos para vagas em instituições públicas de ensino superior a partir da nota do Enem.
Para se inscrever, o estudante precisará ter em mãos, além das notas e ter tirado acima de zero na redação, o número de inscrição e senha utilizados no Enem 2014.
Atenção – O ministério alerta os estudantes que fiquem atentos ao cronograma de datas do atual Sisu. Também avisa que a presente edição só terá uma única chamada regular, no dia 26 de janeiro. A matrícula vai de 30 de janeiro a 3 de fevereiro.
Caso não o candidato seja chamado, a única alternativa é aguardar a lista de espera. O período de chamada, nesse caso, vai do dia 26 de janeiro a 6 de fevereiro, mas terá uma reconvocação no dia 11 de fevereiro.
Em seis edições, o Sisu deu um salto de 4,3 vezes (329%) no número de vagas ofertadas. Na primeira, em 2010, foram apenas 47.913 vagas para 1.319 cursos, oferecidas por 51 universidades.
Em relação a primeira edição de 2014, a atual tem 11% mais instituições participantes, 20% mais vagas e 19% mais cursos: foram ofertadas 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 universidades.
Alguns cursos também avançaram muito: medicina teve 28% mais vagas, saltando de 2.925, em 2014, para 3.758 vagas agora. Os cursos de engenharia ampliaram em 22% a oferta de vagas. Passou de 25.128 (2014) para 30.749 (2015).
A Lei de cotas (lei nº 12.711/2012) garante a reserva de 50% das vagas, por curso e turno, nas 63 universidades federais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e dois centros federais de educação tecnológica, para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias