O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Polícia Federal que investigue os deputados José Anibal (PSDB) e Rodrigo Garcia (DEM) por “indícios do envolvimento” no chamado escândalo do Trensalão Tucano. O magistrado também determinou as oitivas dos denunciantes do esquema, os executivos da Siemens, Everton Reinheimer e Jean Malte Orthman.
Eveton relatou à PF nomes de parlamentares que participaram do esquema de fraudes a contratos milionários da CPTM e do Metrô nos governos dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
Garcia foi, até pouco tempo, secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Alckmin (PSDB), quando se afastou da função. Por sua vez, José Aníbal tomou o mesmo caminho. Ele também integrava o primeiro escalão do governo paulista, onde foi secretário de Energia.
Propina – Nesta semana, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), Robson Marinho, e pediu licença de suas atividades. Ele é acusado pelo recebimento de US$ 2,7 milhões em propinas do esquema por meio de contas no exterior.
Ex-chefe da Casa Civil de Mario Covas, as investigações indicam que Marinho teria recebido subornos para beneficiar a multinacional Alstom em contratos com o governo de São Paulo, entre 1998 e 2002.
O Ministério Público de São Paulo requereu o afastamento do conselheiro à Justiça, mas ele resolveu se afastar antes da decisão judicial. A ação foi movida pelos promotores de Justiça Silvio Antonio Marques, José Carlos Blat, Saad Mazloum e Marcelo Daneluzzi
Da Redação da Agência PT de Notícias