A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar as manobras do rito de impeachment definido pela Câmara dos Deputados foi elogiada pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (17), Wagner afirmou que a decisão do Supremo “deu a grandeza necessária a um rito processual”.
“Considero que o STF cumpriu a nobre função de moderador da República brasileira. Creio que o STF deu a grandeza necessária a um rito processual da relevância do impedimento no regime presidencialista”, disse.
Outro ministro a falar sobre o assunto foi Miguel Rossetto, do Ministério do Trabalho e Previdência.
“Infelizmente, o PSDB e setores da oposição, derrotados nas eleições de 2014, se juntaram ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para trilhar a aventura de rasgar a Constituição e golpear a democracia. Não há nada que justifique um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, fora o desejo de ocupar o poder por atalhos”, enfatizou Rossetto, em artigo publicado no jornal “Folha de S. Paulo”.
Rossetto acrescentou, ainda, que não há nada imputado a presidenta Dilma.
“Essa tentativa de impeachment é um golpe, pois conspira contra a essência da democracia: a soberania do voto popular. O povo já pagou caro demais por esse desatino político que tenta paralisar o País quando enfrentamos problemas difíceis, em um cenário que também é turbulento na economia e na política internacionais”.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Vermelho”