Partido dos Trabalhadores

Tatto: experiência e legado petista para enfrentar o desemprego, a pandemia e a fome

“Sei fazer isso porque tenho experiência e quero colocar tudo o que aprendi na gestão da cidade”, diz o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. “Tudo o que tem de bom nesta cidade foi feito pelo nosso partido”, aponta Jilmar Tatto. Ex-secretário da capital, deputado estadual, federal e presidente da sigla no estado, Tatto foi secretário municipal de Abastecimento, de Transportes e da Implementação das Subprefeituras

Felipe Araújo

“As soluções para fazer São Paulo voltar a crescer são simples, baratas e, o mais importante, podem ser executadas”, afirma o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto. Em entrevista ao Valor Econômico, Tatto destaca o desemprego, a queda na renda, a perda de direitos e a má gestão da saúde durante a pandemia, situações que precisam ser enfrentadas. “Eu sei fazer isso porque tenho experiência e quero colocar tudo o que aprendi na gestão da cidade”, afirma.“Tudo o que tem de bom nesta cidade foi feito pelo nosso partido”. Ex- secretário da capital, deputado estadual, federal e presidente estadual, Tatto foi secretário municipal de três pastas importants: Abastecimento, Transportes e das Subprefeituras.

“Sempre digo que o resultado das eleições municipais vai ser fundamental para a luta nacional”, destaca o petista, afirmando que o Brasil não tem saída para a crise com Bolsonaro. “São Paulo não é uma ilha. Temos que fazer com que a cidade também seja a capital da resistência contra Bolsonaro. Olha o discurso dele na ONU. Uma vergonha. Bolsonaro não tem conserto. Estamos numa crise sanitária, econômica, ambiental e ele não é a solução”, denuncia. “Temos que ter uma política de emprego a partir do território. Cada bairro tem a sua própria característica e temos que valorizar isso. Nós vamos criar cooperativas de emprego que fortaleçam as regiões. Hortas comunitárias, cooperativas de reciclagem e outras medidas serão uma forma também de dar emprego pra essas pessoas”, diz.

Na largada da campanha, Tatto aponta para o futuro da cidade, que precisa de liderança para mudar a realidade que empurra milhares de trabalhadores para a miséria. “O que a gente fez, eles tentam destruir. Tiraram o Leve Leite, reduziram o Bilhete Único, acabaram com o passe livre dos estudantes, tentaram colocar ração humana nas escolas”, lembra. “Mas nós não vamos voltar com o que eles interromperam. Nós vamos ampliar, porque num momento de pandemia, em que a distância entre ricos e pobres está ainda maior, é preciso fortalecer o Estado”, diz. “Mas o povo pode ficar tranquilo porque já no primeiro dia nós vamos reverter tudo o que eles fizeram: São Paulo não precisa apenas de um prefeito; precisa de um líder”.

 

 

Para dar conta das mudanças necessárias, Tatto defende uma revolução do ponto de vista tributário e da renda das pessoas. “O Brasil voltou para trás depois do golpe contra a Dilma; São Paulo voltou para trás depois que o Haddad saiu da Prefeitura”, reafirma o deputado federal Carlos Zarattini, candidato a vice na chapa do PT. “Temos que dar início à justiça fiscal. O pobre não pode arcar com a crise e quem vai pagar as contas serão os bilionários da nossa cidade”, adverte. “Também precisamos usar o dinheiro que temos em caixa para, por exemplo, fortalecer o SUS por aqui, vamos fazer concursos públicos em todas as áreas, entre outras coisas. Em julho SP tinha R$ 18 bilhões em caixa, então não é verdade que não tem dinheiro”.

“Hoje mostramos a força do PT na cidade de São Paulo. E essa força vai ser demonstrada no crescimento da candidatura do Jilmar Tatto nos próximos dias”, afirma Zarattini. “Nós vamos caminhar tranquilamente durante esses 45 dias mostrando que existe um caminho: é o caminho da solidariedade, da união do povo, e daqueles que querem construir uma cidade mais justa e mais humana”.

O nome escolhido pela maior legenda progressista do país mantém há meses uma agenda repleta de compromissos relacionados à sua jornada rumo à Prefeitura. No final de semana, a campanha de Tatto realizou uma Carreata da Arrancada, que mobilizou cerca de 1500 pessoas divididas em 40 comboios espalhados por todas as regiões da cidade. Além de dezenas de outras atividades partidárias e populares que prometer acender a chama petista em uma das maiores cidade do mundo.

Da Redação

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