O vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta segunda-feira (31), durante o 7º Fórum Exame, em São Paulo (SP), que o projeto de lei orçamentária de 2016 apresentar previsão de déficit mostra a transparência do governo, que “não maquia as contas”. Além disso, Temer defendeu uma “aliança nacional” para enfrentar as crises política e econômica do País.
Temer afirmou que é difícil governar com 32 partidos, que são hoje apenas siglas partidárias. O peemedebista citou como exemplo, mas frisando que não estava fazendo apologia, a época da ditadura quando haviam apenas dois partidos. Ele disse ainda que a representação política daquela época era mais efetiva.
“Estou constatando um fato sociológico que no período da ditadura havia Arena e o MDB. Ou você era a favor ou contra. Optava-se por uma opção partidária. Precisamos dar credibilidade aos partidos políticos”, afirmou.
“Devemos trabalhar em conjunto, com harmonia social e harmonia entre os Poderes. Precisamos de uma grande aliança nacional e devolver a credibilidade às siglas por meio de uma reforma político-partidária”, completou.
Sobre a crise econômica, o vice se mostrou confiante e disse ter convicção de que o País sairá dela melhor do que quando entrou. “A proposta de Lei Orçamentária com previsão de déficit de cerca de R$ 30 bilhões em 2016 é preocupante e disse que o governo precisa do apoio de toda a sociedade e, principalmente do Congresso.
CPMF – Segundo Temer, o governo abandonou a ideia do retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), porque é necessário discutir melhor a proposta e preparar o ambiente para que o governo não tenha derrotas no Congresso.
Temer falou também sobre a possibilidade de aumento de impostos e afirmou que o governo não vai pensar em uma carga tributária mais elevada.
Da Redação da Agência PT de Notícias