O Órgão Especial Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou, na tarde de quarta-feira (8), o desmembramento da ação penal que trata do mensalão tucano. O caso envolve oito acusados e investiga um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas, em 1998.
Os acusados respondem por peculato e lavagem de dinheiro. Sete réus serão julgados pela 9ª Vara Criminal, onde o processo tramitava anteriormente. E o oitavo acusado, que tem foro privilegiado, será julgado pelo Órgão Especial.
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2014, a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão. Ele também pediu que tucano seja condenado a pagamento de multa na quantia de R$ 404.950, o valor ainda sujeito à correção monetária.
Para não ser julgado pelo Supremo, Azeredo, que ocupava cadeira na Câmara, renunciou ao mandato. Dessa forma, perdeu o foro privilegiado e o processo contra ele pôde passar para a primeira instância da Justiça mineira.
Já o ex-senador Clesio Andrade (PMDB), renunciou em julho do mesmo ano e o processo, que corria no STF, foi enviado à 9ª Vara Criminal, em Belo Horizonte.
Da Redação da Agência PT de Notícias