Em Minas Gerais, estado governado pelo PSDB há 12 anos, o candidato Pimenta da Veiga (PSDB) admitiu a jornalistas, na sexta-feira (22), que a máquina estadual está inchada e excessivamente burocrática.
Perguntado se num eventual governo, Veiga cortaria secretarias, ele disse que fará um profundo “exame da estrutura” se eleito. O tão propagado “choque de gestão” deveria ser destacado como eficiência, entretanto, o que os mineiros presenciam, é uma máquina inchada, dívidas do estado e aumento na burocracia.
Para o deputado estadual Pompílio Chaves (PT), a declaração de Veiga, reflete a falência do propagado “choque de gestão” do PSDB.
Atrasos – o presidente da empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A (Metrominas), José Monteiro de Carvalho, admitiu, em entrevista a uma rádio mineira, que os atraso nas obras é culpa do governo mineiro.
O governo federal está investindo R$ 3,95 bilhões nas obras do metrô mineiro. Na última quarta feira (20), a presidenta Dilma disse, em Belo Horizonte, que o principal problema é que o governo mineiro entregou um projeto incompleto.
Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo estadual explicou que o metrô de Belo Horizonte depende da apresentação de um projeto pela Metrominas, que é uma empresa do estado. Cerca de 90% dos recursos já estão garantidos, mas projeto foi enviado a Caixa Econômica Federal com falhas.
Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias