A reforma política se tornou um dos principais temas em debate no Partido dos Trabalhadores agora em 2013. Isso porque no dia primeiro de fevereiro deste ano, durante a reunião do Diretório Nacional, realizada em Fortaleza, foi aprovada proposta de mobilizar o partido neste assunto. O diretório compreendeu que é necessário alargar a proposta que está em discussão no Congresso Nacional.
Para o vice-presidente Nacional do Partido, Alberto Cantalice, a importância vem “primeiro por trabalhar a questão do financiamento público exclusivo para campanhas eleitorais, um dos principais fatores que gera crise na política brasileira” falou. Outro ponto de relevância para o partido é a lista pré-ordenada “que garante o mesmo peso entre homens e mulheres, tornado paritária a formulação da lista e, certamente, aumenta o número de mulheres no parlamento” afirmou Cantalice.
Para o PT, a convocação de uma constituinte exclusiva, com parlamentares voltados apenas para a discussão da reforma política e que não tratem de nenhum outro assunto, é uma maneira prática de democratizar a política brasileira. “Temos deficiência no número de parlamentares afrodescendentes, na quantidade de mulheres e uma parcela menor ainda de jovens no Congresso. Essa seria uma maneira de garantir presença efetiva destes atores na atuação política do País” explicou o petista.
O partido está preparando um Projeto de Lei sobre o tema que tenha respaldo da sociedade, por isso vai iniciar a coleta de assinaturas e tentar conseguir entre 1.200.000 e 1.500.000 para ter maior agilidade de votação na Câmara e no Senado. “Achamos completamente factível para um partido como o nosso, que tem uma forte presença social e possui mais de 1.600.000 filiados, conquistar esse número de assinaturas” concluiu Alberto Cantalice.
(Janary Damacena – Portal do PT)