“Repudiamos a ingerência grosseira do presidente dos Estados Unidos, nos assuntos internos da Nação [Venezuela]”, diz o comunicado. O texto pede que o governo dos Estados Unidos explique “por que financia, alenta e defende os dirigentes opositores que promovem a violência”. A chancelaria venezuelana disse que o governo americano continua “atacando um país livre e soberano da América Latina, cujas políticas, orientações e decisões são resultado da vontade popular, expressa democraticamente”. O governo de Nicolás Maduro denunciou, após os protestos, a suspeita de envolvimento de diplomatas norte-americanos no financiamento e apoio aos atos violentos realizados durante as manifestações estudantis no país. Por isso, três diplomatas foram expulsos do país no começo dessa semana. O governo venezuelano afirmou que continuará monitorando e tomando as providências necessárias para “impedir que agentes americanos implantem a violência e a desestabilização no país” Nas declarações de ontem (19), Obama disse que a violência durante as manifestações era “inaceitável” e exigiu a liberação dos manifestantes detidos. (Agência Brasil)