São Paulo, Belém, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Vitória, Porto Alegre. Cidades de diferentes cantos do País, elas têm em comum a resistência ao golpe e repressão policial como resposta. Nesta sexta-feira (2), o terceiro dia de atos contra o governo golpista de Michel Temer teve como marca a violência policial, que chegou a impedir que manifestantes seguissem em marcha, como no caso da multidão que se reuniu no Largo da Batata, em São Paulo (SP).
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Padre João (PT-MG), está solicitando informações sobre atos de violência contra os manifestantes por todo o país. Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais devem ficar atentas para violações de direitos humanos nos protestos.
Além disso, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador Humberto Costa (PT-PE) estão entrando com uma representação no Ministério Público Federal para garantir o direito de manifestação da população brasileira, já que inúmeros atos contra o governo Michel Temer estão previstos para ocorrer nesse final de semana na cidade de São Paulo.
O deputado Pimenta disse que além do Ministério Público Federal, estão encaminhando a representação também para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, e que irão acionar a Ordem dos Advogados do Brasil e as organizações de Direitos Humanos da OEA e ONU. “É preciso acabar com esse autoritarismo e a repressão violenta do governo Temer. Já não basta o golpe que remete a 1964, agora é preciso também perseguir, censurar e atacar quem luta pela democracia em nosso País?”, questionou, acrescentando que esse caráter autoritário e repressivo do governo Temer decorre da falta de legitimidade e apoio popular.
Veja abaixo como foram os atos em todo o país:
Belem (PA)
Em Belém (PA) ato terminou com violência policial e estudante atingido por tiros de bala de borracha.
São Paulo (SP)
Em São Paulo não foi diferente. Manifestação contra o golpe saía do Largo da Batata quando foi bloqueada pela Tropa de Choque do golpista Geraldo Alckmin (PSDB) e foi impedida de sair em marcha.
Porto Alegre (RS)
Na capital gaúcha, a Tropa de Choque recuou, mostrando que a resistência e a luta do povo são mais fortes.
Veja como foram os protestos em outras cidades:
Rio de Janeiro (RJ)
Vitória (ES)
Salvador (BA)
Florianópolis (SC)
Curitiba (PR)
Da Redação da Agência PT de Notícias