O governo federal começa a pagar, nesta quinta-feira (25), o 13º dos aposentados e pensionistas da Previdência Social, o que vai beneficiar mais de 30 milhões de pessoas, com um investimento de R$ 62,6 bilhões. O cronograma começa com os beneficiários da faixa de até um salário mínimo (R$ 1.320) e segue até 7 de junho para aqueles que têm direito ao teto da Previdência (R$ 7.507,49). A segunda parcela começa a ser paga no fim de junho.
Os pagamentos levam em conta o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. “Dinheiro na mão da população, para fazer a roda da economia girar e continuarmos o crescimento do nosso país”, disse o presidente Lula, em seu perfil no Twitter, ao anunciar o início dos pagamentos.
Recebem o abono os segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2023, tenham recebido auxílio por aposentadoria, pensão por morte, incapacidade temporária, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Esse dinheiro circula. É mais gente comprando, mais gente vendendo, mais gente produzindo. E é a melhor e mais inteligente forma de distribuir riqueza: salário”, afirmou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em entrevista à Voz do Brasil.
O abono é usualmente pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro. A antecipação do benefício foi anunciada no início do mês pelo presidente Lula, alcança todas as unidades da federação e representa uma injeção significativa de recursos nos mercados locais.
“Há 30 dias fizemos um estudo do impacto. É praticamente uma folha a mais. Representa cerca de R$ 60 bilhões. É um investimento, um recurso que retorna para a economia. A média salarial de quem recebe o benefício é de R$ 1.700. É um dinheiro usado para completar a renda da família, para ajudar o neto, para comprar uma coisinha a mais”, pontuou o ministro. “Esse dinheiro circula. É mais gente comprando, mais gente vendendo, mais gente produzindo. E é a melhor e mais inteligente forma de distribuir riqueza: salário”, completou.
Regiões
A Região Sudeste reúne o maior número de benefícios antecipados no país, ultrapassando os 14,73 milhões. A região é também a que mais recursos receberá com as antecipações: R$ 31,94 bilhões.
O Nordeste concentra mais de 8,38 milhões de benefícios do 13º do INSS. Os repasses federais aos nove estados superam R$ 13 bilhões. A Bahia, com 2,2 milhões de benefícios e R$ 3,6 bilhões em repasses, é o destaque regional.
A Região Sul, com 6,15 milhões de benefícios antecipados e repasses de mais de R$ 11,74 bilhões, aparece na sequência. O Rio Grande do Sul, com 2,6 milhões de benefícios e R$ 5 bilhões em repasses, é o estado com os maiores números e cifras.
A Região Centro-Oeste tem mais de 1,78 milhão de benefícios do 13º do INSS pagos por meio de repasses que somam R$ 3,2 bilhões. O destaque é Goiás, com 718 mil benefícios antecipados, resultado de repasses de R$ 1,25 bilhão. A Região Norte, por fim, soma 1,56 milhão de benefícios antecipados por meio de um investimento federal que ultrapassa R$ 2,52 bilhões. O Pará, com 751 mil benefícios e R$ 1,2 bilhão em recursos transferidos, concentra os maiores repasses na região.
Da Redação