Quem tem boa memória lembra: Porto Alegre já esteve melhor. Na cidade do prefeito José Fortunati (PDT) e seu vice e candidato Sebastião Melo, obras paradas atrapalham a circulação de carros, a água sai com mau cheiro das torneiras, o transporte não funciona e a violência cresce a cada dia.
Na Porto Alegre das gestões do PT, as coisas eram bem diferentes. Veja abaixo os três argumentos definitivos para convencer qualquer um a digitar 13 e colocar o Raul Pont (PT) no segundo turno no próximo domingo (2).
Raul consolidou o governo da participação popular
Reunião do OP na décad de 1990. Foto: Arquivo
Hoje, a participação popular em Porto Alegre é uma farsa. A parcela do orçamento que é disponibilizada para a decisão popular caiu de 14% só para investimentos em obras para 1%. Não só isso: mudanças nas regras do orçamento participativo fizeram com que o poder popular fosse esvaziado.
A atual administração retirou a proibição para reeleição dos conselheiros do Orçamento Participativo – representantes das demandas da população junto ao poder público. Ao fazer isso, a administração abriu a porta para a cooptação desses representantes populares com cargos dentro da máquina pública. O OP também se burocratizou e agora as demandas precisam ser registradas na administração antes das assembleias.
Raul quer que a participação popular volte a ser efetiva. O programa de seu governo quer constituir o Sistema de Democracia Participativa. Isso ocorrerá com o resgate do poder originário da participação popular direta, implantada pelo PT nos 16 anos que esteve na prefeitura de Porto Alegre. Além de resgatar a força que já teve, Raul também quer introduzir as novas tecnologias para auxiliar a participação – ainda que a força principal seja mantida nas assembleias presenciais.
No governo de Raul, o município atuará para melhorar a segurança
Alunos de Canoas em Fórum de Prevenção à Violência Escolar Foto: Gustavo Garbino
A segurança é hoje uma das principais reclamações dos porto-alegrenses. O governo estadual de José Ivo Sartori (PMDB) tem cortado os gastos em segurança e o município não faz nada para tentar atenuar o problema. No programa de governo de Raul, há um plano atuante em várias frentes para conter a violência.
A ideia é implementar o Plano Porto Alegre pela Paz, com 8 núcleos de Segurança Territoriais, integrando a polícia militar, civil, guarda municipal e conselho tutelar.
O Programa também prevê a retomada gradual dos territórios dominados pelo tráfico de drogas, além da criação dos Centros Esportivos Culturais para os jovens, e do fortalecimento do Observatório de Segurança Pública.
Baseado na experiência em Canoas (RS), o Programa também vai implementar o Cada Jovem Conta em Porto Alegre, e um sistema de prevenção à violência. Investir em iluminação e redução da evasão escolar também constam como ações que a Prefeitura pode fazer para melhor a segurança.
Recuperar a gestão pública de qualidade
Raul Pont caminha na Restinga. Foto: Caroline Bicocchi
Obras paradas, terceirizações e serviços falhos. Todos sintomas de uma má gestão municipal. Na época de Raul, as obras eram concluídas no prazo e no preço planejados. A Carris, empresa pública de transporte de Porto Alegre, recebeu o prêmio de melhor empresa do setor em todo o país. Graças a esta boa administração, a cidade foi considerada como a melhor metrópole para se viver no Brasil.
Raul já mostrou que sabe como fazer, e vai mostrá-lo novamente. Raul vai melhorar a gestão a partir da valorização do funcionário público, acabando com as terceirizações e investindo na formação dos servidores. Além disso, há um exagero de cargos de confiança, que incham a máquina pública sem garantir o devido resultado positivo.
Com planejamento correto, Raul vai acabar as obras para a Copa de 2014, como os BRTs, que estão atrasadas há mais de dois anos, melhorando a mobilidade urbana. A partir da participação popular, Raul vai melhorar a fiscalização e transparência do dinheiro público. As informações sobre as gestões serão abertas aos cidadãos em todas as etapas.
Da Redação da Agência PT de Notícias