O povo voltou às ruas nesta quinta-feira (30) reafirmando que os cortes na educação não serão aceitos e que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) não vai impor retrocessos a direitos fundamentais, como ensino público, gratuito e de qualidade para todos. O grito uníssono “a educação é maior” foi repetido por mais de 1,8 milhão de brasileiros em pelo menos 208 municípios espalhados pelos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Os números foram divulgados pela União Nacional dos Estudantes (UNE).
Uma matéria do G1 compara o alcance das manifestações deste dia 30 as que ocorreram em apoio ao governo no último domingo (26) e prova que, de fato, a educação foi maior. Os atos desta quinta-feira também foram repercutidos pela imprensa internacional, que destacou a força dos estudantes na oposição à Bolsonaro.
Em meio às numerosas manifestações, a luta contra o retrocesso também se apresentou de forma simbólica. Um exemplo disso foi a recolocação da faixa “Em Defesa da Educação” na Universidade Federal do Paraná. O símbolo da resistência contra os cortes havia sido arrancado por manifestantes pró-governo aos gritos de “não noa representa” e foi fixada novamente nesta quinta-feira.
Os protestos reforçaram ainda a luta contra a reforma da Previdência e convocaram os trabalhadores e trabalhadoras para a Greve Geral convocada por sindicatos e movimentos sociais para o dia 14 de junho.
Assim como a defesa das aposentadorias, a luta por Lula Livre também pautou as manifestações. Preso injustamente há mais de um ano, Luiz Inácio Lula da Silva foi o Presidente da República que mais investiu em educação, ampliando e democratizando o acesso ao ensino.
“É impossível falar em educação no Brasil sem lembrar de Lula, pois não existe precedente de alguém que fez tanto pela educação quanto ele. Se algum presidente pode ser chamado de Presidente da Educação, é Lula”, destacou o comunicador Ananias Andrade que participou do ato em São Paulo vestindo uma camisa em homenagem ao ex-presidente.
Da Redação da Agência PT de Notícias