As mulheres querem Lula presidente da República. Com 38% de preferência entre elas, o candidato petista lidera a pesquisa de intenção de voto divulgada nesta quinta-feira (30) pelo DataPoder360.
O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral, mostra que Lula tem percentual de favoritismo três vezes maior que o do segundo colocado. O candidato de extrema direita aparece distante do ex-presidente, com apenas 12% de intenção de voto.
Em contrapartida, esse mesmo candidato, que defende um projeto de governo conservador que retira as mulheres do centro da agenda política, é o mais rejeitado por elas, com taxa percentual de 43%, segundo dado da pesquisa Datafolha divulgada no último dia 22.
O predileção de Lula pelas mulheres não é à toa. Nos governos do petista, entre 2002 e 2010, e depois com a presidenta eleita, Dilma Rousseff, as mulheres passaram a ocupar papel central na formulação de políticas públicas e programas sociais que transformaram suas vidas.
Desde que o governo golpista ocupou a presidência, a realidade tem sido outra, Os recursos destinados a esses projetos têm sofrido cortes consecutivos culminando no desmonte dessas políticas.
Elas e o Plano Lula de Governo
As políticas para as mulheres compõem o segundo grande eixo do Plano de Governo, que propõe “Inaugurar um novo período histórico de afirmação de direitos”, e tem como primeiro tópico “promover políticas para as mulheres visando a igualdade de gênero”.
No governo Lula, a desigualdade de gênero será considerada para a formulação e execução de toda e qualquer política pública, com participação direta do Ministério das Mulheres. A Pasta com status de Ministério foi extinta por Michel Temer, e será resgatada por Lula.
Entre os compromissos para o próximo governo está ainda a retomada de programas que promovam a autonomia econômica, a igualdade de oportunidades e a isonomia salarial no mundo do trabalho entre homens e mulheres. Lula também vai consolidar a implantação da PEC das Domésticas.
O enfrentamento a todas as formas de violência de gênero voltará a ser prioridade no país, bem como a promoção da saúde integral da mulher para o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos.
Por Geisa Marques, da Comunicação Elas por Elas