Partido dos Trabalhadores

“A disposição de Lula para lutar só aumenta”, garantem ex-ministros

Após visita nesta quinta (10), ex-chanceler Celso Amorim e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo falaram sobre empenho do ex-presidente para manter enfrentamento contra retrocessos

Eduardo Matysiak

O ex-chanceler Celso Amorim e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo

Ainda que permaneça mantido como preso político há 279 dias, Lula não se curva diante dos adversários e segue com energia de sobra para manter a resistência mesmo do cárcere político. A cada nova visita que recebe, fica clara a sua disposição para motivar a militância a seguir no enfrentamento contra os retrocessos impostos pelo novo governo.

Nesta quinta-feira (10), o ex-chanceler Celso Amorim e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo foram os encarregados de transmitir a mensagem do ex-presidente ao povo após visita na sede da Polícia Federal em Curitiba.  “Fiquei consolado por vê-lo bem disposto, acompanhando tudo o que está acontecendo no Brasil. Em especial, conversamos sobre o que diz respeito à realidade internacional. Lula sabe da importância de defender a soberania nacional e as empresas estatais como a Embraer a Petrobras”, revelou Amorim.

Embora Lula coloque a luta pela democracia à frente da sua própria liberdade, o ex-ministro das Relações Exteriores fez questão de deixar claro que ambas as causas são indissociáveis.  “Estamos lutando para que essa realidade vigente no momento mude não só pelo Lula como pelo Brasil  Porque o país só estará totalmente pacificado quando o ex-presidente estiver livre”.

Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo

Cardozo, por sua vez, fez questão de deixar claro: “Se pensam que Lula está abatido ou desanimado, se enganam. Eu acho que é muito tocante para gente ver vocês aqui apoiando. Ele tem uma força interior, uma inteligencia, uma disposição para viver e liderar que eu nunca vi. Tenho muito orgulho de tê-lo como referência na minha vida”, elogiou o ex-ministro da Justiça.

Sobre a condenação arbitrária que levou o ex-presidente à prisão, Cardozo foi direto ao ponto:  “Nós sabemos que não existem provas para esta condenação, mas é muito importante ver um homem como ele, que transformou o Brasil, ter tamanho estado de espírito e disposição para continuar lutando”, concluiu.

Por Henrique Nunes da Agência PT de Notícias