Lutando e resistindo, tenazmente, contra o cerco e aniquilamento que querem nos impor as forças conservadoras e reacionárias o Partido dos Trabalhadores precisa, neste VI Congresso partidário se reformular.
Marcado para o primeiro semestre de 2017 no bojo da grande derrota eleitoral sofrida nas eleições municipais de 2016, precisamos, urgentemente, reorientar a linha política para o próximo período; rediscutir a política de alianças e unificar o PT para enfrentarmos a pauta regressiva. Essa pauta caracteriza-se pelo desmonte das conquistas sociais promovidas pelo governo golpista e usurpador de Michel Temer e sua trupe.
Está claro para todos que o enfrentamento dessas tarefas exigirá a constituição de uma nova direção partidária capaz de, com experiência e combatividade, conduzir o Partido nessa travessia em mar revolto e possa aportar, trazendo as esperanças do futuro.
As derrotas sofridas pelo partido com a deposição da presidenta Dilma e a sangria eleitoral recente exigirão de nós uma direção com capacidade de elaboração e representatividade.
Sendo assim, em consonância com a moção, recentemente, aprovada pela Direção Estadual do PT no Rio de Janeiro entendo ser Luiz Inácio Lula da Silva o nome mais capaz para presidir o Partido nesse momento.
Lula, pelo seu histórico de lutas e realizações pelo Brasil, e, em especial, para as camadas populares, é sem dúvida o catalisador das aspirações de milhões de brasileiros cada vez mais desesperançados pelas atrocidades cometidas pelos usurpadores de plantão.
Sua eleição à presidência do PT reconectará, imediatamente, o partido com os segmentos populares, gerando expectativas positivas e apontando a porta de saída para a grave crise política e institucional que vive o país.
Por Alberto Cantalice, Vice-Presidente e Secretário Nacional de Comunicação do PT, para a Tribuna de Debates do 6º Congresso. Saiba como participar.