O governo de Jair Bolsonaro (PSL) sofreu uma derrota no Senado em sua principal aposta de campanha: a flexibilização da posse e porte de armas. A Medida Provisória também deveria passar pela Câmara dos Deputados, onde provavelmente também seria derrotada. Diante do cenário, Bolsonaro voltou atrás nesta terça-feira (25) e revogou o decreto.
Com isso, o governo desmentiu o seu próprio porta-voz, Otávio Rêgo Barros, que, pela manhã, afirmou que Bolsonaro não voltaria atrás com a medida.
A Medida Provisória foi votada no Senado na última terça-feira (18), quando foi derrotada por 47 votos a 28. A previsão era de que o texto fosse discutido pelos deputados esta semana. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já tinha avisado que seus colegas deveriam seguir a decisão dos senadores, que, em sua maioria, consideraram o decreto inconstitucional.
O texto do governo já foi criticado por diversos parlamentares e especialistas, pois, além de alterar o Estatuto do Desarmamento sem as devidas discussões com o Congresso e a sociedade civil, deve aumentar a violência urbana e os casos de feminicídio em todo o país.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Carta Capital