No domingo (10), o jornal Folha de S.Paulo divulgou mais uma pesquisa com intenções de voto para a Presidência da República. Mais uma vez, como em todos os levantamentos anteriores, Luiz Inácio Lula da Silva vence disparado tanto nas simulações de primeiro quanto de segundo turno, em qualquer cenário que se monte. A liderança de Lula é tal que o próprio jornal paulista o classifica como “imbatível”, como mostra a imagem abaixo.
Como se vê, em uma disputa final de segundo turno, ninguém bate Lula, que tem de 46% a 49% dos votos nos cenários desenhados.
A Folha ressalva, porém, que há um cenário em que Lula não vence com folga seus adversários: aquele em que ele não está incluído entre os nomes que disputariam a corrida eleitoral. Neste cenário, em que o candidato do PT não é citado na pesquisa, quem vence disparado seriam os votos nulos e brancos, mostrando que, para a maioria do povo brasileiro, não existe plano B. Veja abaixo o que publicou o jornal paulista, baseado nos dados levantados por seu instituto de pesquisa.
Quer dizer: se Lula aparece em primeiro lugar na simulação de primeiro turno, com 30% dos votos – quase o dobro do segundo colocado -, sem a participação de Lula, quem sobe para mais de 30% dos votos são os nulos e brancos.
Assim, o jornal paulista conclui: “Simulações feitas pelo Datafolha reforçam os sinais de que muitos eleitores não encontram alternativa sem Lula. Em cinco dos nove cenários em que o petista não aparece, o número de eleitores sem opção, dispostos a votar em branco ou anular o voto supera o de apoiadores do candidato vencedor”, observa o jornal.
Assim, não poderia ser mais claro o recado do eleitor e o que dizem os números da pesquisa: o pov escolheu Lula como o candidato à Presidência da República. Ele se encontra como preso político na sede da Polícia Federal em Curitiba há dois meses, mas – mostra o Datafolha – nada faz com que o eleitor brasileiro abandone sua determinação firme e única de fazer voltar ao Palácio do Planalto aquele que de lá saiu com o maior índice de aprovação da história.
Por Vinícius Segalla, da Agência PT de Notícias