Os atos em memória da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, ultrapassam as fronteiras do Brasil. Outras cidades pelo mundo tiveram manifestações marcadas nesta quinta-feira (14), data em que o assassinato completa um ano.
Em Madri, na Espanha, um ato em frente a embaixada brasileira prestou homenagem e questionou: quem mandou matar Marielle? Pergunta que continua em aberto um ano após o crime.
No Japão, Marielle já havia sido lembrada na Marcha das Mulheres de Tóquio, realizada nesta segunda-feira (11).
Jean Wyllys, que desistiu do mandato de deputado federal em janeiro deste ano e foi embora do Brasil depois de repetidas ameaças de morte, também se solidarizou com o um ano da morte da companheira de PSOL e amiga. Em sua coluna no Universa, do UOL, ele escreveu.
Sim, Marielle Franco vive por meio de suas ideias. Vive em mim. Em cada um que a louva e (re)encarna suas ideias, sua visão inclusiva de mundo. Marielle vive em nós porque nem mesmo a força bruta pode um sonho apagar
Segundo publicação da Revista Fórum, cerca de 180 pessoas, entre brasileiros e alemães, marcharam pelas ruas de Berlim para homenagear a vereadora do PSOL. Organizado por inúmeras entidades, sob chuva e frio de 5 °C , o ato reuniu ativistas e políticos, brasileiros e alemães para rememorar o legado de Marielle e pedir justiça pelo seu brutal assassinato. Os manifestantes também lembraram da prisão política de Lula, e exigiram a liberdade do ex-presidente
Também houve uma marcha para lembrar a memória de Marielle em Berna, capital da Suiça, segundo os Jornalistas Livres.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Revista Fórum