Assassinatos de Marielle e Anderson atingiram a democracia brasileira

Nesta quinta-feira (14), completou-se um ano do crime e, apesar da prisão de dois suspeitos, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o motorista

Instituto Lula

Há um ano o Brasil assistiu à execução de Marielle Franco e Anderson Gomes. Já são 365 dias de um crime ainda sem resposta.

Marielle representa a insurgência daqueles que não se contentam com os espaços que a sociedade diz ser a eles reservados. Ousou ser mulher, negra, lésbica e periférica. Foi além: entrou para a política, se elegeu vereadora e travou um combate incansável na defesa dos direitos humanos. Incomodou muita gente.

Marielle sempre foi a cara do Brasil e, há um ano, é a face mais cruel da violência e dos tempos sombrios que o país atravessa. Junto de Marielle e Anderson, a democracia foi alvejada naquela noite de 14 de março de 2018.

Mas o silêncio que buscavam ao executar Marielle não veio. Pelo contrário: sua ausência ressoou. Não sabiam que ela era semente. Hoje somos milhões ao redor do mundo exigindo respostas. Quem mandou matar Marielle? Por quê?

A prisão dos policiais suspeitos de serem os executores do crime é um avanço importante nas investigações. Saber quem apertou o gatilho é necessário, mas não suficiente. Não descansaremos até que todas as respostas sejam encontradas. Nem depois. Devemos a Marielle e Anderson nossa coragem e nossa luta.

Por Instituto Lula

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