O senador de Alagoas, Rodrigo Cunha, do PSDB, negou apoio ao candidato Jair Bolsonaro por ele ter defendido o assassino de sua mãe. Através de texto em seu Facebook, o senador diz que apesar da violência que sofreu não é adepto de discursos extremistas, segundo noticiou o Yahoo Notícias.
“Como todos sabem, fui vítima da violência, mas nem por isso me associei a uma linha de pensamento propagadora do extremismo como instrumento de pacificação e como meio ameaçador da convivência plural entre os mais diversos segmentos da sociedade”, afirma Rodrigo em um trecho da publicação.
A mãe do senador é Ceci Cunha, vítima do crime político que envolveu o assassinato de mais três pessoas de sua família. Ceci foi eleita deputada federal em Alagoas e o mandante de seu assassinato, Tavares Albuquerque, era na época, seu suplente na Câmara dos Deputados.
A deputada foi morta a tiros no bairro da Gruta, em Maceió, no ano de 1998. Tavares Albuquerque teve seu mandato cassado e acabou sendo preso, mas Jair Bolsonaro votou contra a cassação. Na defesa ele usou a frase: ‘Quero saber aqui quem nunca teve contato com um marginal”.
Bolsonaro chegou a reconhecer que Tavares foi o mandante do assassinato da deputada, em uma entrevista posterior, mas justificou o crime dizendo que Ceci havia participado de algum esquema de venda do partido. E ainda ironizou ao dizer que ela era vista como “santa” por ter sido assassinada.
Confira o texto de Rodrigo Cunha na íntegra
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Yahoo