Partido dos Trabalhadores

Campanha da Fraternidade: a alimentação é um direito inalienável

A CNBB lançou a Campanha da Fraternidade deste ano com um apelo de comunhão e solidariedade no enfrentamento à fome no Brasil

Divulgação

Combate à Fome é tema de Campanha da Fraternidade da CNBB. Imagem: Divulgação

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira (veja aqui), 22, a tradicional campanha da Igreja Católica sobre o tema ‘Fraternidade e Fome”.

Visto pelo Papa Francisco como uma urgência a ser resolvida, o combate à fome volta como tema de reflexão na construção de políticas públicas de inclusão e justiça social.

O “aumento da insegurança alimentar não pode ser menosprezado”, alerta a CNBB.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e parlamentares do partido se manifestaram nas redes sociais em apoio à campanha desenvolvida pelos bispos do Brasil.

“A Campanha da Fraternidade de 2023 tem como tema de reflexão a fome e a urgência de construir políticas de inclusão e justiça social. Em sintonia com o nosso propósito”, afirmou a presidenta Gleisi em seu perfil do Instagram.

Em mensagem ao Brasil, o Papa Francisco destacou que “partilha deve ser atitude constante de todos” e defendeu ações concretas para a conscientização da sociedade em findar o desperdício e ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Ainda hoje, milhões de pessoas sofrem e morrem de fome. Por outro lado, descartam-se toneladas de alimentos. Isto constitui um verdadeiro escândalo. A fome é criminosa, a alimentação é um direito inalienável”, enfatizou o papa.

Com mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras em situação de insegurança alimentar e 33 milhões de pessoas com fome, o governo Lula tem como prioridade tirar o país do Mapa da Fome, reflexo do bolsonarismo.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PT/PR), enfatiza que o Brasil é um dos maiores exportadores de grãos do planeta e que, com o agronegócio e a agricultura familiar, o país “não pode ter 33 milhões de pessoas passando fome”.

Leia mais também: Combate à fome é prioridade, por Zeca Dirceu

O líder do PT no Senado Federal, Fabiano Contarato (PT/ES), relembra a “tragédia” do Brasil ter retornado ao Mapa da Fome no governo de Bolsonaro e frisa a necessidade de lutar para que o povo brasileiro volte a ter comida no prato.

“O combate à fome é meta central da coalizão liderança pelo presidente Lula, e da qual faço parte como líder de seu partido no Senado Federal.  O compromisso de fraternidade é também compromisso do Estado brasileiro de resolver a questão da insegurança alimentar, com a volta do crescimento econômico e geração de emprego, valorização do salário mínimo e outras políticas públicas integradas, reparatórias e sistêmicas”.

Da Redação, com informações do PT no Senado e FPA