Entre as várias promessas que Lula cumpriu em seu primeiro ano de mandato, uma das mais importantes para as famílias brasileiras foi, sem dúvida, a queda no preço dos alimentos. E não faltam dados que comprovem isso.
Depois de o Dieese mostrar que, em 2023, o preço da cesta básica caiu em 15 das 17 capitais monitoradas pela entidade, o IBGE mostrou, na quinta-feira (11), que o ano passado teve a menor inflação de alimentos dos últimos seis anos.
Segundo o instituto, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fechou 2023 em 4,65%, dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, após dois anos de estouro. Porém, quando se observa apenas o grupo Alimentação e bebidas, o resultado é ainda melhor.
No ano passado, esse grupo de produtos teve uma inflação de apenas 1,03%. Segundo o IBGE, o resultado se deve especialmente à deflação observada na categoria Alimentação em domicílio, que teve queda de 0,52% no ano, graças a itens como óleo de soja (cujo preço caiu 28%), frango em pedaços (-10,12%) e carnes (-9,37%).
O índice de 1,03% representa o melhor resultado desde 2017 (é possível consultar as tabelas do IBGE aqui) e é muito menor do que os observados nos catastróficos quatro anos de Bolsonaro.
Como é possível ver no gráfico abaixo, o ex-capitão foi incapaz de controlar o preço dos alimentos, deixando-os explodir, a ponto de, em 2020, a inflação de comida e bebidas chegar a absurdos 14,09%. Não por acaso, a fome voltou a assolar os brasileiros, que se viram, humilhados, recorrendo a pedaços de osso para se alimentar.
Brasileiros otimistas
Além da queda nos preços da comida, o governo Lula tomou outras medidas que ajudaram muito a aliviar a situação das famílias, como o novo Bolsa Família; a valorização do salário mínimo, que aumenta o poder de compra de trabalhadores e aposentados; e a queda no desemprego.
Tudo isso se transforma em otimismo. Pesquisa divulgada esta semana pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 40% da população dizem que sua situação financeira melhorou com Lula na Presidência. E 67% acreditam que vai melhorar nos próximos seis meses. Que bom que fizemos o L!
Da Redação