Denúncias de candidaturas laranjas, esquema de ‘rachadinha’ com dinheiro público, envolvimento com milícias no Rio de Janeiro, além da blindagem do intocável Fabrício Queiroz, levaram o Brasil a despencar no ranking de combate à corrupção da Transparência Internacional em 2019, primeiro ano do desgoverno de Jair Bolsonaro (sem partido).
O país alcançou sua pior colocação, segundo informações do Estadão, e agora ocupa a 106ª posição entre 180 países analisados pelo Índice de Percepção da Corrupção (IPC). O relatório, que foi divulgado nesta quinta-feira (23), apontou a “interferência política” de Bolsonaro em órgãos de controle como um dos entraves à corrupção no Brasil.
Não era para menos, afinal o despreparado presidente tenta proteger o filho Flávio Bolsonaro, acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O levantamento também apontou a interferência de Bolsonaro nas investigações que utilizavam os dados do Coaf. É válido lembrar ainda a conivência do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que blinda o presidente e usa a Polícia Federal para perseguir adversários.
O relatório da Transparência Internacional reconheceu que após os governos do PT houve uma drástica redução no combate à corrupção. Segundo o documento, “após as eleições de 2018, que foram profundamente influenciadas por acentuada narrativa anticorrupção por parte de diversos candidatos, o Brasil passou por uma série de retrocessos em seu arcabouço legal e institucional anticorrupção”.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Estadão