O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, foi o responsável por dar abertura à reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, na tarde desta quinta-feira (28). Para ele, o “Conselhão”, como o grupo é conhecido, é uma “escola de cidadania participativa”.
“Futuramente, vocês poderão dizer aos seus netos que contribuíram para fazer o país melhor, além das atividades do dia a dia, como também nesse processo do Conselhão”, agradeceu o ministro, ao empossar os 92 membros do grupo no Biênio 2016/2017.
O Conselhão foi criado em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo assessora o presidente da República na formulação de políticas públicas e reformas estruturais.
O grupo, que conta com grandes empresários, representantes dos trabalhadores e de entidades da sociedade civil, cumpre a promessa do governo Dilma de ampliar o debate e a articulação política e econômica, ouvir e propor mudanças.
Jaques Wagner lembrou que as democracias mais maduras do mundo utilizam o conselho como ferramenta democrática. Ele ainda citou o exemplo do conselho da França, que foi fundado em 1936.
Além disso, o ministro exaltou as reuniões do Fórum Social Mundial e do Fórum Econômico de Davos, que foram realizadas na última semana. Para ele, “não há momento melhor para iniciar os trabalhos do Conselhão no Biênio 2016/2017”.
Traço de Pluralidade – O primeiro membro do “Conselhão” a discursar foi o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco. Na avaliação dele, o grupo representa um traço de pluralidade da sociedade brasileira.
“Nosso papel aqui é oferecer um olhar externo, que poderá representar a chave para uma nova percepção do que está acontecendo”, disse.
Segundo Trabuco, o “Conselhão” tem uma pauta única para o Brasil, que é fazer com que o País retomar o crescimento econômico.
“Acredito que, dentre as pautas de cada um, certamente haverá pontos para uma pauta de convergência”, afirmou o presidente do Bradesco.
Da Redação da Agência PT de Notícias