Em 24 de fevereiro de 1932 as mulheres passaram a ter o direito ao voto no Brasil. Não sem muita luta e combate ao Patriarcado, que tentava imprimir nas mulheres uma inaptidão natural para as atividades políticas.
Inicialmente apenas as mulheres casadas e com autorização de seus maridos poderiam votar; as viúvas e solteiras deveriam apresentar comprovante de renda; além disso, o voto feminino não era obrigatório. Apesar de dois anos depois essas exigência terem sido eliminadas, apenas em 1946 o voto das mulheres foi equiparado ao dos homens.
Se esta é uma grande conquista das mulheres para assegurar a cidadania, muito ainda precisa ser feito para que as mulheres sejam protagonistas de sua história e consigam disputar eleições em pé de igualdade com os homens.
Em 2014, dos 81 senadores eleitos, apenas 13 eram mulheres; na Câmara Federal, das 513 vagas, apenas 44 deputadas foram eleitas. O Brasil é um dos países com a menor taxa de mulheres no parlamento, apesar da lei que institui cota de gênero para 30% das vagas das candidaturas.
Por isso, no dia em que o Brasil celebra 86 anos do voto feminino, eu saudamos a força, a coragem e a dedicação das companheiras petistas que são referência para as mulheres do PT: nossa deputada federal Ana Perugini; nossas deputadas estaduais Ana do Carmo, Beth Sahão e Márcia Lia; a prefeita Janete Sarti (Barra do Chapéu); além de nossas aguerridas 33 vereadoras que dia após dia trabalham nas Câmaras Municipais em diferentes cidades desse verdadeiro ninho tucano que é o estado de São Paulo.
Debora Pereira, Secretária Estadual de Mulheres do PT