É grave que um presidente exalte um notório torturador e defenda a tortura como política de Estado. O Brasil está vinculado ao Estatuto de Roma, acordo elaborado sob a égide da ONU e referendado pelo Presidente da República e pelo Congresso Nacional, em 2002.
Nele, a tortura é considerada crime contra a humanidade e é crime imprescritível, conforme também aponta a Convenção das Nações Unidas de 26 de dezembro de 1968.
É inadmissível que um chefe de Estado e de governo defenda a tortura e desrespeite os acordos assinados por seu País violando os princípios fundamentais de civilidade da comunidade internacional.