O juiz Sérgio Moro, responsável por conduzir a Operação Lava Jato, tem sido alvo de frequentes questionamentos sobre suas condutas. Depois de divulgar o conteúdo de grampos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diversas outras pessoas, incluindo a presidenta Dilma Rousseff, as iniciativas do juiz foram questionadas por outros magistrados, advogados e resultaram em representações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Uma extensa reportagem publicada pelo portal “Uol” (confira a matéria na íntegra), neste domingo (3), aponta diversos documentos que comprovariam as ilegalidades cometidas por Moro no comando da Lava Jato. Os documentos, segundo a matéria, “apontam indícios da existência de uma prova ilegal no embrião da operação, manobras para manter a competência na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sergio Moro, e até pressão sobre prisioneiros”.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, usa essas informações, inclusive, em reclamação constitucional no Supremo Tribunal Federal. “A ação pede que as investigações da Lava Jato que ainda não resultaram em denúncias sejam retiradas de Moro e encaminhadas aos juízos competentes, em São Paulo e no próprio STF”, diz a matéria.
Ainda se acordo com a reportagem, foram ouvidos nove profissionais do Direito e, na avaliação deles, a Operação Lava Jato já deveria ter sido retirada das mãos de Moro. Entre os pontos questionados estão a origem em grampo ilegal, longa investigação sem denúncia, decisões tomadas sem consulta ao Ministério Público Federal (MPF), presos sem acesso a advogados e banho de sol.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do portal “Uol”