Partido dos Trabalhadores

Efeito Lula: Inflação fica abaixo do previsto pelo BC em 10 dos últimos 11 meses

De janeiro a novembro, o Banco Central errou em praticamente todas as suas projeções de inflação

Agência Brasil

População vai às compras: inflação fechará 2023 abaixo de 5%, contrariando previsões de que ficaria na casa dos 6%

Se há uma palavra que marcou o noticiário econômico ao longo deste primeiro ano de governo Lula, essa palavra é “surpresa”. Isso porque, mês após mês, os dados vieram melhores do que esperado pelo mercado, como havia avisado o presidente Lula no começo do ano, é importante dizer.

Ao divulgar, na terça-feira (12), os dados da inflação de novembro, o IBGE anotou mais um número para a lista de surpresas de 2023. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,28% em relação a outubro, ou seja, 0,11 ponto percentual a menos do que previa o Relatório de Inflação do Banco Central, baseado, em grande parte, nas expectativas do mercado.

Na verdade, essa foi uma constante ao longo de todo o ano. Nos últimos 11 meses, a inflação real ficou abaixo do previsto pelo Copom (Conselho de Política Monetária) em 10 ocasiões (veja gráfico abaixo). A exceção foi o mês de junho, quando a previsão foi igual ao índice medido (deflação de 0,08%).

Dessa forma, o governo Lula surpreendeu o mercado não apenas em relação ao crescimento do PIB, que será de 3% ou mais, quando o esperado no começo do ano era de 0,9%. A inflação também ficou abaixo do que diziam — no começo do ano, falava-se em um IPCA perto de 6%, mas hoje já se sabe que será menos que 5%.

Os números não deixam dúvida de que o presidente Lula sabe governar o país como ninguém, entregando crescimento econômico com responsabilidade e sem descontrole da inflação, como fez nos seus dois governos anteriores. 

Está mais do que na hora de o mercado, seus porta-vozes na mídia e o presidente do Banco Central, o bolsonarista Roberto Campos Neto, reconhecerem isso e pararem de sabotar o desenvolvimento do país. Enquanto este mantém o país sob uma das maiores taxas de juros do mundo, freando a recuperação econômica, aqueles insistem em discursos mentirosos para reduzir os investimento públicos.

Sem argumentos verdadeiros, devem continuar com suas desculpas esfarrapadas de sempre. E devem continuar passando vergonha, sendo surpreendidos pelos resultados alcançados pelo governo Lula, apesar de todo o esforço que fazem para atrapalhar e beneficiar os poucos que representam.

Da Redação