Em todos os espaços existem mulheres que fazem a diferença, sendo que muitas delas escreveram seus nomes na história pela relevância de suas contribuições nos mais diversos segmentos.
A série “Mulheres que fazem história”, realizada pelo projeto Elas por Elas, tem o objetivo de apresentar algumas dessas personalidades. São mulheres contemporâneas, que estão entre nós, no nosso dia-a-dia, fazendo a diferença na vida de suas famílias, de suas comunidades, de seus partidos políticos e do país.
Entre essas mulheres está Ana Estela Haddad. Professora no curso de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), a sua atuação vai além das salas de aula. Muitos não sabem, mas ela é a idealizadora do programa que revolucionou a vida de milhares de jovens que não tinham condições de ingressar no ensino superior: o Prouni, implantado pelo ex-presidente Lula.
Na época, Ana Estela trabalhava no Ministério da Educação e era responsável por responder as cartas encaminhadas pelo Centro de Documentação Histórica da Presidência da República.
“Com isso, eu tive uma amostra do que mais incomodava, e era educação superior. Os jovens queriam fazer uma faculdade. Conhecendo o mecanismo e um pouquinho da legislação é que me permitiu formular o projeto do Prouni, do programa Universidade Para Todos, que fui eu quem batizei”, conta Ana Estela.
Desde a primeira edição do Prouni, em 2005, mais de um milhão de jovens acessaram o ensino superior por meio do programa. Ana Estela Haddad fez história.
Mulheres fazem a diferença na política
Anne Karolyne é mulher indígena, nascida no estado do Amazonas. Fruto da política de paridade de gênero, das cotas geracionais e étnico-raciais, hoje ela está como secretária nacional de Mulheres do PT, e o seu nome já faz parte da história do partido.
Foi em sua gestão, neste ano, que o projeto Elas por Elas foi instituído nacionalmente, como forma de estimular a participação de mulheres na política. Por meio da plataforma, as candidatas passaram por formações e receberam suporte para que chegassem às eleições com condições reais de disputa, sem a alcunha de “laranja”. O projeto é um marco na história do PT.
“A gente pode e deve ocupar a política. Eu acho que não tem outro caminho se não for pela luta coletiva, pela organização das mulheres”, destaca Anne.
Além de Ana Estela Haddad e de Anne Karolyne, a série de vídeos conta com a participação da cineasta Tata Amaral, da estudante Débora Fabri, da sindicalista Carmem Foro, da militante do movimento por moradia Carmen Silva, da auxiliar de limpeza Nilda dos Santos, da presidenta da ABGLT, Simmy Larrat, da secretária nacional LGBT do PT, Janaína Oliveira, da arquiteta e urbanista Ermínia Maricato, da assistente social Denise Bau, da advogada e empresária Eliane Dias e da jornalista Laura Capriglione.
Os vídeos são publicados diariamente e podem ser conferidos na página da Secretaria de Mulheres do PT no Facebook e no canal no YouTube.
Por Geisa Marques, da Comunicação Elas por Elas