Um pedido de cassação do vereador Renato Freitas (PT/PR), perseguido pelo bolsonarismo, pelo racismo, fascismo e por violações de direitos humanos, foi aprovado pela Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba nesta terça-feira, 10.
Eleito democraticamente em Curitiba com 5.097 votos, Renato denuncia perseguição política e armadilhas baseadas em ilegalidades. Inclusive, o parlamentar já foi ameaçado de morte.
A vereadora Maria Letícia (PV) pediu vistas do processo na sexta-feira, 6 de maio, para apresentar um voto separado (veja aqui).
O prazo para a defesa do vereador Renato Freitas apresentar o recurso ao pedido de cassação, aprovado nesta terça, dia 10, é até a próxima terça-feira, 17.
A Câmara de Curitiba perdeu o decoro. Não sabe mais o que é certo e o que é errado, está sem referência. Por isso se espanta com a gente, que é o contrário deles. Eles vivem da mentira, nós vivemos da verdade. Querem nos cassar porque fazem a política da morte, da mentira. Nós somos a política da verdade, da vida. ‘Viva a vida!’ Foi isso que a gente disse na igreja do Rosário. Isso pode ter nos custado caro, mas eu repito: ‘viva a vida!”, enfatiza o vereador Renato Freitas.
A presidenta do PT Nacional, Gleisi Hoffmann manifestou solidariedade em suas redes socias, ressaltando a importância da defesa da democracia, de resistir e lutar contra a direita racista.
O Partido dos Trabalhadores do Paraná (PT/PR) emitiu nota em apoio ao vereador (confira abaixo).
NOTA DO PT-PR – A POSSÍVEL CASSAÇÃO DE RENATO FREITAS É UMA GRANDE INJUSTIÇA!
O Partido dos Trabalhadores do Paraná vem a público manifestar seu apoio e solidariedade ao vereador de Curitiba Renato Freitas (PT). Nesta terça-feira (10), a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Curitiba votou, de forma injusta, pela indicação da cassação do mandato do vereador.
Renato responde a processo na Casa Legislativa acusado de quebra do decoro, por conta da ocupação na Igreja do Rosário durante um ato no início de fevereiro. A decisão agora segue para plenário.
O vereador pediu desculpas pela atitude e a própria Arquidiocese de Curitiba enviou uma carta ao Conselho de Ética da Câmara, onde declara que aceita as desculpas de Renato e que é contra a cassação de seu mandato. “Percebe-se na militância do vereador o anseio por justiça em favor daqueles que historicamente sofrem discriminação em nosso país. A causa é nobre e merece respeito.”, diz a carta.
A manifestação de Renato não fere o exercício legislativo e nem a legitimidade do seu mandato, portanto, a indicação pela cassação só demonstra a perseguição política contra o vereador e sua representatividade dentro da Câmara Municipal.
Partido dos Trabalhadores do Paraná.
Após a reunião do Conselho de Ética que aprovou o pedido de cassação, o vereador se manifestou. Confira:
Da Redação, com informações da assessoria do vereador Renato Freitas (PT/PR)