Bolsonaro promove a discórdia. Em nenhum país do mundo se vê algo semelhante. Com o agravamento da crise, a maioria dos governantes têm se portado como chefe de Estado. Muitos erros foram cometidos diante da pandemia, inclusive pela OMS, mas o esforço agora tem sido enfrentar, com base no melhor que a ciência pode oferecer, o desafio monumental com que nos deparamos.
Em menos de duas semanas, Bolsonaro conseguiu a proeza de: 1) hostilizar dois Poderes da República, convocando e participando de ato pelo fechamento do Congresso e do STF; 2) criar uma crise diplomática com a China, soltando a coleira de seu filho Eduardo; 3) afrontar 25 governadores, muitos dos quais seus aliados, determinando o fim do isolamento social, depois de seu ministro da Saúde tê-los induzido a decretá-lo.