A política de privatização do governo Bolsonaro segue cada vez mais agressiva. Petrobras, Correios e Eletrobras são algumas das empresas públicas brasileiras que já estão na lista para serem vendidas a empresas internacionais.
Contra a privatização do patrimônio brasileiro, movimentos populares, partidos políticos e as seis centrais sindicais se uniram para formar a “Frente Parlamentar e Popular em defesa da Soberania Nacional”.
A Frente foi lançada no Paraná na noite desta segunda-feira (2), no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, e contou com a presença de vários trabalhadores e trabalhadoras de diferentes áreas e empresas que estão na lista das privatizações.
O objetivo da Frente é dialogar com os trabalhadores, trabalhadoras e a população em geral sobre os perigos e retrocessos do modelo privativista.
Líder da Oposição, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT-PR), falou sobre o projeto de desconstrução do serviço público, proposto pelo atual governo. “Nós estamos vendo a desconstrução de tudo o que foi feito nos últimos anos, e é contra este desgoverno e a favor do povo brasileiro que nós estamos aqui. O nosso país é muito maior do que uma ditadura pontual que estão tentando implantar no nosso Estado”.
O deputado estadual Professor Lemos (PT-PR), Líder da Bancada do PT, disse que é fundamental a união de forças para proteger o interesse público. “As nossas empresas públicas, sejam elas estatais ou federais, são importantíssimas e estratégicas. Precisamos defender e preservar tudo o que é público, porque o que é público é do povo”.
O presidente eleito do PT Paraná, deputado estadual Arilson Chiorato (PT-PR), destacou que defender a soberania é defender o povo brasileiro. “Vamos defender os interesses do povo frente ao grande capital, a esse processo de desnacionalização da economia e de aniquilação da soberania nacional”.
Em sua saudação, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT-PR), destacou a importância do lançamento da Frente. “Estamos aqui para discutir o futuro do nosso país. Só vamos ter um Brasil soberano se tivermos políticas públicas que gerem emprego e renda e que combatam a desigualdade social”.
Presidente de honra da Frente Nacional em defesa da Soberania Nacional, o ex-senador Roberto Requião (MDB), convocou todos a se unirem para derrotar o projeto do liberalismo econômico. “O que esta Frente precisa ter como unificada é a derrota do capitalismo financeiro, um projeto contra o liberalismo econômico que traz como consequência a perda sistemática de direitos dos trabalhadores”, disse.
Em sua fala, Requião trouxe dados históricos da luta dos trabalhadores contra o capitalismo. E como alternativa, defendeu o fortalecimento da Frente e a realização de um plebiscito com um referendo de revogação de tudo o que foi feito pelos Governos Temer e Bolsonaro contra a Soberania Nacional.
Também participaram do Lançamento os deputados estaduais Goura (PDT) e Requião Filho (MDB), e representantes do PT, PcdoB, PSOL, da organização Consulta Popular, da Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, além do Levante Popular da Juventude, o MAB, MST e diversos sindicatos.
Por Assessoria de Comunicação