Representante de um dos setores mais beneficiados pela ação do governo Lula, o presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), João Martins, parece ter sido acometido de um tipo raro de amnésia seletiva, no caso o tratamento dispensando ao agronegócio na gestão petista. Nesta quarta-feira (12), a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, tratou de refrescar a sua memória, depois que Martins declarar que se recusa a conversar com o presidente.
“O governo do presidente Lula lançou o maior Plano Safra da história: R$ 364,22 bilhões, um aumento de 26,8% sobre o governo anterior”, apontou a presidenta, em postagem na rede “X”. “De janeiro de 2023 até abril deste ano, o governo Lula abriu 105 novos mercados para exportações do agro brasileiro em 50 países. E nenhum foi fechado”, relembrou.
“O agro é o setor mais beneficiado na Reforma Tributária que o governo Lula aprovou no Congresso. 95% dos produtores rurais serão isentos de imposto”, continuou a petista, lembrando ainda que o governo financiou a safra 2023/24 com juros baixos, com subsídios, além de garantir a renegociação de R$ 38,2 bilhões em dívidas rurais.
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Gleisi destacou as medidas tomadas pelo governo para socorrer o setor afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, com a liberação de R$ 15 bilhões em créditos para o fortalecimento do setor.
A presidenta do PT referiu-se também à infeliz declaração de cunho ideológico de Martins, que classificou a administração popular de Lula como um “desgoverno”. Ela comparou o abismo que existe entre o atual governo o desastre de Bolsonaro. Para Gleisi, desgoverno foi “aquele que a CNA apoiou, que isolou o Brasil e fechou mercados por incentivar o desmatamento, as queimadas, os agrotóxicos, o trabalho escravo e a truculência contra os trabalhadores rurais”.
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“O agro não é maior que o Brasil, mas é importante demais para ser representado por pessoas cegas pela ideologia de extrema direita, incapazes de enxergar um palmo além da própria ganância”, lamentou.
Da Redação