As relações entre Brasil e China seguem se adensando. Em visita ao Ministério das Relações Exteriores do país asiático, nesta quinta-feira (11), a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), se reuniu com a ministra adjunta chinesa, Hua Chunying, em Pequim, para deliberar acerca de colaborações estratégicas e interesses benéficos aos dois países sócios. A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil no mundo, além de ambos integrarem o BRICS.
”Esses interesses estratégicos implicam na construção de um multilateralismo para o mundo enfrentar os desafios, na construção de um caminho de desenvolvimento autônomo e soberano para cada um dos países, que possa fazer justiça social para nossos povos, além do tema da transição energética e do desenvolvimento sustentável para a proteção do planeta”, afirma Mônica Valente, ex-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde de São Paulo (SindSaúde-SP), ex-vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e integrante da delegação do PT na China.
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Os temas serão alinhados pelas diplomacias de Brasil e China, nos ambientes apropriados, tais como o G20, o BRICS, o China-Celac e outros foros multilaterais. Os governos dos dois países sinalizaram confluência de interesses em diversas questões estratégicas. Nesse sentido, a reunião da delegação do PT com Chunying serviu também para pavimentar futuras visitas de Estado.
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”Trabalhamos com as perspectivas da vinda do ex-ministro Celso Amorim, assessor internacional do presidente Lula, no mês de maio, aqui para a China. Em junho, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, que vai tratar do projeto da nova indústria da NIB no Brasil. E preparar também a presença do presidente Xi-Jinping, em novembro, no Rio de Janeiro, durante a Cúpula do G20″, revela Valente.
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O Brasil presidirá a Cúpula de líderes do G20, em novembro, no Rio de Janeiro. São 19 membros, além da União Europeia (UE) e a União Africana (UA). O evento está previsto para os dias 18 e 19.
Da Redação