O Consórcio Nordeste tem pressa para imunizar milhões de brasileiros com a vacina Sputnik V e salvar vidas. Nesta sexta-feira (21), os governadores enviaram relatório técnico, assinado pelo Ministério da Saúde da Rússia, com informações detalhadas sobre o imunizante para apreciação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O documento entregue nesta sexta-feira à Anvisa é o último que faltava”, informou o presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, governador do Piauí e coordenador da temática de vacinas contra a Covid-19 no Fórum Nacional de Governadores.
“Agora, esperamos que o órgão de vigilância sanitária brasileiro cumpra a Lei 14.124/21, que autoriza a importação excepcional de imunizantes já aprovados em outros países e dê seu parecer favorável para o uso da vacina Sputnik V no Brasil”, explicou Dias.
Para Wellington Dias, o documento comprova que a Sputnik V preenche todos os requisitos internacionais de segurança, eficácia na imunização e qualidade do produto, confirmados também pelo Comitê Científico Nordeste e por outros cientistas brasileiros. “Mais vacina é tudo o que os brasileiros e brasileiras precisamos. Não é um jogo de palavras, é isso mesmo: VACINAS JÁ!”, acrescentou o governador do Piauí.
Já o governador da Bahia, Rui Costa, afirmou que, no ofício enviado à Anvisa, “foram respondidas todas as perguntas que a agência reguladora havia feito sobre a vacina”. E mais: foi anexado ao documento, ainda, o relatório do comitê científico que apoia as ações dos governadores do Nordeste, dando mais subsídios para análise.
“Esperamos a aprovação imediata da Sputnik V. É uma luta que não vamos abrir mão porque, quanto mais rápido a gente vacinar a nossa população, mais rápido vamos reduzir o número de mortes e de pessoas internadas, e mais rápido voltaremos à normalidade social e econômica”, afirmou Rui Costa.
Vacinar para controlar a pandemia
Para os governadores do Consórcio do Nordeste, a vacinação da população brasileira é medida urgente para o controle da pandemia. Isso não só por causa do aumento do número diário de contaminados e mortos, mas também pelo registro da chegada ao Brasil da nova cepa indiana do coronavirus no Maranhão, esta semana, considerada ainda de maior letalidade.
O Consórcio Nordeste entende ainda que documento cumpre integralmente os requisitos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Conselho Internacional sobre Harmonização de Requisitos Técnicos em Produtos Farmacêuticos para Uso Humano (ICH, na sigla em inglês), razão pela qual espera a sua validação pela ANVISA.
Da Redação, com Assessoria do Consórcio Nordeste