Nesta semana, um levantamento publicado pelo site UOL deu uma boa ideia de como é impossível separar o bolsonarismo da disseminação de fake news. Segundo a análise, metade dos políticos envolvidos com a disseminação de mentiras nas redes sociais é do PL, o partido de Jair Bolsonaro.
Não é de se espantar, portanto, que passados oito meses desde a derrota do ex-capitão nas urnas, frases repetidas aos quatro ventos por ele e seus apoiadores, durante a campanha eleitoral, hoje se mostrem um apanhado de mentiras da pior espécie.
Por uma questão de justiça histórica e compromisso com a verdade, vale a pena lembrar algumas das lorotas contadas no ano passado por essa gente.
1. Lula fecharia igrejas
No jogo sujo que Bolsonaro e sua turma fizeram durante a campanha, essa foi uma das mais repetidas. Tanto é que basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar essa história sendo desmentida por vários sites, como CNN Brasil, Estadão, G1 e UOL.
Pois Lula venceu, tomou posse há mais de oito meses e nada, nada, nada aconteceu com as igrejas. E nem vai acontecer. Sabe por quê? Porque Lula e o PT sempre respeitaram e sempre respeitarão a liberdade religiosa, que é o direito de todo brasileiro professar a fé com a qual se identifica.
E não custa lembrar: foi Lula que, em dezembro de 2003, sancionou a lei que alterava o Código Civil e garantia a liberdade religiosa e o direito de as igrejas se organizarem como quiserem.
2. Com Lula, o Brasil viveria crise como as de Argentina e Venezuela
Na sua arrogância estúpida, o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, deu uma entrevista em 2022 afirmando que, se o Brasil não seguisse sua cartilha liberal, chegaria à situação da Argentina em seis meses e à da Venezuela em três anos.
Sete meses de governo Lula e o Brasil tem inflação abaixo de 4%, tem a menor taxa de desemprego dos últimos anos, voltou com a política de valorização do salário mínimo, retomou os programas sociais que Guedes e Bolsonaro destruíram, acabou com o teto de gastos, está aprovando uma reforma tributária aguardada há décadas…
É muito vexame mentir assim e ser desmascarado em tão pouco tempo.
3. A culpa era da guerra
Outro mantra que Bolsonaro adorava repetir, especialmente para justificar o descontrole dos preços, sobretudo dos alimentos, era o de que a culpa era da guerra na Ucrânia.
Bom, hoje os alimentos estão ficando mais baratos, mas adivinhe só? A guerra na Ucrânia não terminou. O que acabou foi um governo genocida, que nunca se importou com as políticas de combate à fome e deixou o preço da gasolina disparar, aumentando o custo do frete dos alimentos.
4. “Eu não tenho poder de interferir sobre a Petrobras”
Por falar em preço dos combustíveis, essa frase aí foi dita por Bolsonaro diversas vezes para fingir que o preço absurdo dos combustíveis não era culpa dele.
Lula se tornou presidente, mudou o comando da empresa e já começou a abrasileirar o preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Que vergonha, hein Bolsonaro?
Da Redação