Partido dos Trabalhadores

Guilherme de Pádua engorda lista de assassinos fãs de Bolsonaro

Ex-ator, que chocou o Brasil ao assassinar a sangue frio a colega Daniella Perez, publicou vídeo nas redes sociais em que defende candidato radical

Montagem: Arquivo pessoal e Fabio Pozzebom

Guilherme de Pádua e Bolsonaro: assassino e seu ídolo

Depois do ex-líder do Comando Vermelho conhecido como Ligeirinho e do professor Luís Felipe Manvailer, assassino da advogada Tatiane Spitzner, agora quem decidiu sair em defesa do candidato do PSL Jair Bolsonaro foi ninguém menos que o ex-ator Guilherme de Pádua, que matou a sangue frio a colega Daniella Perez em 1992.

Para quem não se lembra, Pádua espancou a atriz antes de atingi-la com as 19 facadas que tiraram a vida de uma das mais promissoras profissionais da época. Com a frieza dos que acham natural o uso da violência, o ex-ator publicou um vídeo nas redes sociais defendendo o candidato radical como a única “solução”para tirar o Brasil da crise.

Com clara demonstração de que não tem acompanhado as declarações criminosas do seu ídolo o hoje pastor disse o seguinte: “Gente, eu tô impressionado. Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus. É impressionante como os radicais conseguem colocar loucuras na cabeça das pessoas.”

O discurso de Bolsonaro, feito sob medida para os intolerantes, também cativou o criminoso a dizer que “quem está decidindo as eleições não são os radicais, nem de direita, nem de esquerda. São os moderados, aqueles que querem um Brasil melhor, que querem um Brasil pacificado. Então, seja quem ganhar… Parece que a chance é maior do Bolsonaro. Ele vai ter que governar para os brasileiros. Ou daqui quatro anos, ou antes disso, o povo escolhe outro”.

 Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, sua mulher, foram condenados por homicídio qualificado a 19 anos e 6 meses de prisão pela morte de Daniella Perez, filha da autora Gloria Perez. O caso ocorreu em dezembro de 1992 e a atriz foi morta com 19 facadas, entre pescoço, coração e pulmões. Os assassinos ainda tentaram ocultar o corpo num matagal. Após seis anos preso, Guilherme deixou a cadeia para virar pastor e, agora, defender o candidato da extrema-direita.

Da Redação da Agência PT de Notícias