Há 87 anos, no dia 24 de fevereiro de 1932, as mulheres alcançaram uma conquista inigualável: o direito ao voto. A vitória se deu por conta do movimento feminista que lutou durante anos para conseguir seus direitos políticos. Em 2015, a presidenta Dilma Rousseff instituiu essa data como o “Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil”.
Foi também em 1932 que elas conquistaram o direito de serem eleitas para cargos executivos e legislativos, mas apenas parcialmente, e somente às mulheres casadas (com autorização dos maridos) e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria. Somente em 1946 a obrigatoriedade do voto foi estendida a elas.
Mesmo nos dias atuais, a participação feminina na política é menor que a dos homens. Isso pode ser explicado por conta da sociedade machista, e também pelo fato das mulheres serem as principais responsáveis pelos cuidados domésticos e dos filhos e por conta disso acabam não tendo tempo para se dedicar à campanhas e ao cargo.
A participação das mulheres na política é uma das bandeiras defendidas pelo movimento feminista. Nesse ano de 2019, tomou posse a maior bancada feminina da Câmara dos deputados desde a redemocratização. Para isso acontecer, os partidos deveriam lançar no mínimo 30% de candidatas mulheres nas eleições proporcionais – para a Câmara e as assembleias legislativas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), formado por dinheiro público, deveria ir para a propaganda das candidatas, bem como 30% do tempo no horário eleitoral gratuito.
Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT