Há um ano o Partido dos Trabalhadores realizava o seu “6º Congresso Nacional – Marisa Letícia Lula da Silva”, que renovou a direção partidária, fortaleceu a unidade interna e elegeu pela primeira vez uma mulher, a então líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann, como sua presidenta nacional.
O 6o. Congresso foi o ponto de partida do PT para responder coletivamente a uma conjuntura política extremamente desafiadora para o partido e as forças populares e de esquerda no País.
Desde então, o partido concentrou esforços na construção da candidatura do presidente Lula e para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão derrubado à força pelo golpe de 2016.
A partir de agosto de 2017, retomamos a inciativa política com a realização das Caravanas Lula Pelo Brasil, em parceria com o Instituto Lula e o projeto Brasil em Movimento, da Fundação Perseu Abramo.
As caravanas percorreram os nove estados do Nordeste, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio e os três estados do Sul. Lula foi recebido por multidões com um grito de esperança que ecoou por todo o país e ao redor do mundo.
Também proporcionaram o reencontro do PT com sua base social, dinamizando ações aprovadas no 6o. Congresso, como a campanha nacional de filiações, que resultou num crescimento de 23%, com mais de 2 milhões de filiados, e a renovação dos diversos setoriais e secretarias do partido.
Os setoriais foram renovados em outubro de 2017, com a realização de 286 Encontros Setoriais Estaduais, envolvendo mais de 20 mil filiados e filiadas no processo de debates que elegeu 225 Coletivos Setoriais Estaduais e 2.165 delegados e delegadas para os Encontros Nacionais.
Além da Secretaria de Mulheres, que este ano implantou o programa Elas por Elas – pioneiro no incentivo à participação das mulheres na política – após o processo de renovação dos setoriais, foram eleitas 6 Secretarias Nacionais e 8 Setoriais Nacionais. Nesta lista ainda está a Secretaria Nacional LGBTI+, criada pelo 6o. Congresso e que passou a contar com voz e assento no Diretório Nacional e na Comissão Executiva Nacional. A Juventude do PT também realizou, em maio, um Congresso Extraordinário que elegeu uma nova Direção Nacional.
Outra iniciativa do 6o. Congresso, a Conferência Nacional Vencer a Batalha da Comunicação foi realizada em abril em conjunto com a Central Única dos Trabalhadores, Brasil de Fato, Fundação Perseu Abramo, Instituto Lula e que contou com a parceria da Rádio Brasil Atual e da TVT.
Nesse período, o PT buscou novas formas de financiamento de suas atividades. Contribuições de pessoas físicas, por meio da internet, contribuíram decisivamente para as “Caravanas Lula pelo Brasil”, para a manifestação “Com Lula em Porto Alegre”, no julgamento pelo TRF-4, e para a “Vigília Lula Livre”.
A prisão arbitrária do presidente Lula, em 7 de abril, exigiu do PT uma forte resposta desde o primeiro momento. Durante 48 horas no sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo, resistimos, junto com o povo e os movimentos sociais, ao decreto ilegal de Sérgio Moro.
A mobilização popular fez da prisão de Lula um momento histórico de solidariedade ao grande líder e de denúncia das arbitrariedades contra ele e contra sua candidatura. Lula não saiu do sindicato num camburão, como planejavam a Globo e a Lava Jato. Saiu nos braços do povo.
Desde então, a direção nacional tem realizado uma intensa campanha nacional e internacional para denunciar o cárcere político do ex-presidente, como continuidade da política do golpe e tentativa de barrar sua candidatura à Presidência.
Durante todo esse processo, foram construídos Comitês Populares Lula Livre e as atividades municipais de lançamento da pré-candidatura Lula. A direção agora está envolvida na organização das agendas de lançamento da sua candidatura nos Estados e nas demais atividades de pré-campanha.
“O PT vive um grande momento, de mobilização e unidade em torno da candidatura do presidente Lula”, afirma a presidenta Gleisi Hoffmann. “Esta é a causa que hoje nos conecta com a imensa maioria do povo brasileiro. É nosso dever garantir e sustentar esta candidatura, por um país melhor e mais justo”.
Da Redação da Agência PT de Notícias