Partido dos Trabalhadores

Haddad anuncia salário mínimo paulista de R$ 1.580 se eleito governador

Para o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, economia não se recupera e vida não melhora se renda do trabalhador continuar sendo esmagada como fizeram Bolsonaro e Doria

Renato Pizzutto/Band

Haddad: "Para a economia rodar, tem que ter comida na mesa do trabalhador"

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) deixou claro, na noite de domingo (7), durante debate na TV Band, que pretende governar o estado priorizando os trabalhadores e as trabalhadoras, assegurando saúde e educação de qualidade e mais renda.

Haddad denunciou que tanto Jair Bolsonaro, nacionalmente, quanto o ex-governador João Doria, localmente, destruíram o salário mínimo, concedendo ajustes abaixo da inflação. “Quero dizer em alto e bom som: para a economia rodar, tem que ter comida na mesa do trabalhador. Dia 1º de janeiro, o salário mínimo paulista será de, no mínimo, R$ 1.580”, disse, antecipando uma de suas primeiras medidas caso seja eleito.

SAIBA MAIS SOBRE A CAMPANHA DE HADDAD

Na área da saúde, Haddad se comprometeu a fazer um governo que dê apoio constante às prefeituras e anunciou que retomará o programa Braços Abertos, criado quando ele era prefeito e que conseguiu reduzir em dois terços o consumo de drogas na Cracolândia, ao oferecer moradia e emprego para os moradores da região.

Para a educação, além de dar suporte às prefeituras na oferta dos ensinos infantil e fundamental, Haddad, que foi ministro da área, promoverá um salto de qualidade no ensino médio, que é de responsabilidade constitucional do governo estadual. “A nossa proposta é trazer a experiência do ensino médio federal público para São Paulo, que é a experiência dos IFs, os institutos federais”, afirmou.

LEIA MAIS: Ninguém cuidou da educação como o PT. Lembre 18 ações na área

Água é essencial

Ele também se colocou contrário à privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), por saber que a venda da empresa terá o mesmo efeito que outras transações desse tipo têm gerado no Brasil, ou seja, o aumento da conta para o consumidor.

“Sou absolutamente contra a privatização da Sabesp. (Se isso ocorrer), o consumidor vai ganhar menos ainda porque vai ver a conta de água subir e subir muito. A Sabesp é uma empresa aberta e pode fazer tudo que é necessário para universalizar o serviço no estado de São Paulo”, avaliou.

Da Redação