O prefeito de São Paulo Fernando Haddad participou nesta sexta-feira (24) da abertura da Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores, realizada no auditório da Uninove, na capital paulista.
Para uma plateia composta por dirigentes, lideranças e militantes petistas, Haddad reconheceu que a campanha deste ano terá muitos desafios, mas se mostrou confiante de que a população de São Paulo saberá reconhecer os avanços conquistados nos últimos anos.
O prefeito ressaltou que tanto as obras da sua administração, como as das pré-candidatas Marta Suplicy (PMDB) e Luiza Erundina (PSOL), que já governaram a cidade quando estavam no PT, são conquistas do partido, construídas em conjunto com a sociedade e, portanto, não podem ser atribuídas a alguém individualmente.
“O PT nasceu da base forjada por lideranças comunitárias, trabalhadores, intelectuais e isso é único no Brasil. O partido se tornou um instrumento poderoso de transformação social. Ninguém tem a militância, a reflexão teórica e prática que temos, porque as pessoas aqui vivenciam os problemas da sociedade”, disse.
Haddad destacou que mesmo em um momento de forte retração econômica, tudo que foi pactuado com a sociedade em sua campanha à prefeitura em 2012 está em execução. “Entregamos 105 mil vagas de creche, fizemos obras de drenagem para redução de alagamentos, tratamento de resíduos sólidos, iluminação pública, duplicamos várias avenidas e reduzimos a dívida da cidade de R$ 70 bilhões para R$ 30 bilhões em condição totalmente administrável”, afirmou.
“Não tem precedente o que entregamos nesta cidade”, assegurou, apontando que por meio de programas e abordagens inovadores como o De Braços Abertos, o Transcidadania, e o Centro de Referência e Acolhida para o Imigrante (CRAI), todas as áreas e segmentos sociais foram atendidos.
Haddad lembrou ainda que o PSDB, há 22 anos no comando do Estado de São Paulo, nos últimos quatro anos não conseguiu entregar uma única estação de metrô. “E o slogan de campanha do candidato deles é ‘Acelera’! Acelera o quê? O fechamento das escolas?”, questionou o prefeito.
Dirigindo-se à militância, Haddad disse que apesar do despudor e da falta de critério de parcela da imprensa, é preciso olhar de frente e falar abertamente com as pessoas: “Duvido que alguém resista a 10 minutos de conversa sem admitir que a cidade está mudando e que vale a pena manter o rumo em que está”.
“Sem soberba, reconhecendo equívocos, vamos defender nosso projeto, provar que ninguém fez mais do nós, fechar o ciclo e mudar pra valer”, concluiu.
Por Luciana Arroyo, da Agência PT de Notícias