O isolamento de Bolsonaro no exterior não tem precedentes na história do país. Diariamente, a mídia internacional condena duramente a sua condução irresponsável no combate à pandemia. O governo Bolsonaro está transformando o Brasil em pária mundial.
A comunidade brasileira no exterior, com o apoio de amigos do Brasil, mantém a defesa da imagem do país. Nesse papel, estão diversos grupos que se espalham por dezenas de capitais. São coletivos organizados, especialmente, em defesa da democracia.
Atualmente, a denúncia do genocídio que está ocorrendo no Brasil tem mobilizado os coletivos em várias cidades do mundo. Diferentes formas de protesto circulam nas redes, entre ações de rua, participação em manifestações locais e promoção de debates.
Coletivo Brado, em Nova York, leva às manifestações “Black Lives Matter” a denúncia do genocídio praticado por Bolsonaro no Brasil contra a comunidade negra e os mais pobres. Foto: BRADO-NY
O Comitê Italiano Lula Livre promoveu nos arredores do Coliseu de Roma a manifestação “Genocídio no Brasil: Uma vida se vai a cada um minuto”, no dia 14. “As omissões ficarão escritas no grande livro da história. Pelas vítimas inermes da pandemia e da negligência, o nosso silêncio gritará mais alto. O povo brasileiro resiste”, afirmaram os membros do grupo em sua conta no Youtube.
Na tarde de domingo, em Lisboa, na Praça do Rossio, o Núcleo do PT Lisboa e militantes progressistas realizaram ato “Fora Bolsonaro!” juntamente com o Partido Comunista Português (PCP), Bloco de Esquerda (BE), Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses- Intersindical (CGTP-IN) e diversos representantes de movimentos sociais.
Antes, em 13 de junho, membros dos coletivos Alerte France Brésil / Md18 também realizaram um ato baseado no manifesto “A cada dia, o Brasil morre um pouco mais”. A performance “Génocide” ocorreu no Trocadero, espaço emblemático de Paris. O registro em vídeo foi levado para as redes sociais.
O Brazilian Resistance Against Democracy Overthrow – New York City (BRADO-NY), por outro lado, tem participado das manifestações que tomaram as ruas do país. O grupo teve início na resistência ao golpe de Estado, seguiu na defesa da campanha por “Lula livre” e agora busca esclarecer o que está ocorrendo no Brasil.
Outros coletivos, em especial na Europa e na América Latina, também atuam com os mesmos objetivos.
Colaborou Vivian Vivianly